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segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Aroldo Pedrosa, uma amizade que quero cultivar!!!

Aroldo Pedrosa, é uma pessoa humana com quem gosto muito de conversar e bater um bom papo sobre cultura. Nosso último encontro no Projeto Botequim do SESC-AP, onde ele e outos artistas, poetas e músicos locais se apresentavam num tributo ao movimento tropicalista e lançamento de uma nova edição da revista Vanguarda Cultural, a qual está em sua 13ª edição, comemorando cinco anos de existência. Foi muito emocionante e gratificante para mim esse encontro, pois, partilhar, sorrir, trocar gestos, silêncios, idéias e coisas de nossa cultura com quem tem sempre o coração aberto para uma boa e saudável discussão é sempre muito bom e revigorante para a alma e o espírito.

O Aroldo, é daquelas pessoas essenciais que podemos contar sempre na luta por uma mudança na realidade do trato que "os donos da cultura amapaense" dispensam aos que procuram por apoio para suas produções e projetos culturais no nosso Estado. Penso que é bastante positiva a atitude que ele tem de luta, resistência e vanguarda na busca de novas alternativas e de espaços culturais em meio a total falta de apoio por parte de nossos governantes. Bem como, pela sua capacidade de equilíbrio diante de todo esse descaso, pensares por ti mesmo, medindo sempre os prós e os contras diante de tantas adversidades.

Parabéns meu querido amigo Aroldo, pelo seu trabalho em prol de nossa cultura, sua virtude está no seu equilíbrio e lucidez com que Você produz cultura e permite com que outros de forma democrática, participativa, colaborativa e crítica compartilhem suas idéias. Um forte abraço e, estou aguardando sua colaboração para o nosso blog, conheça um pouco mais do homem Aroldo Pedrosa, lendo o texto publicado na página do iteia (http://www.iteia.org.br/ponto-de-cultura-o-brasil-redescobrindo-o-brasil) no dia 15/11/2008, o qual passamos a reproduzri na integra abaixo.


"Ponto de Cultura: o Brasil redescobrindo o Brasil!"


Lula disse que Ponto de Cultura (PC) é uma forma do Brasil conhecer o Brasil, enquanto outra destacada autoridade, cujo nome não me recordo mais, disse que é uma forma de redescobrirmos nosso país.Sem dúvida, esta Teia, como as demais, e como os próprios PC, tem sido o ponto de partida, o ponto de encontro, um lugar para costurarmos nossos relacionamentos, nossas visões e também nos descobrirmos uns aos outros, tanto quanto a nós mesmos.É uma ação e uma reflexão coletiva e individual, ocorrendo simultaneamente em cada um, conforme suas limitações, mas geralmente ampliando-as diante da tamanha diversidade de nosso povo.Neste processo dialético, formamos novas teses, antíteses e sínteses que serão colhidas para construção de nossa identidade verdadeira, ao contrário de um Estado meramente formal, feito de cima para baixo, por um dogmatismo político, cultural, religioso e materialista.Quando Mestre João Angoleiro, sua mulher Marilene e eu, todos de Belo Horizonte, interagimos com Aroldo Pedrosa da revista Vanguarda Cultural, de Macapá, no Amapá, passamos a viver mutuamente um dentro do outro.

Para que conheçam melhor o trabalho deste pequeno grande homem, que encarna nossas raízes em cada gesto e transborda um Amazonas de cultura para quem dele tem o privilégio de se aproximar, segue uma citação que encontrei em minha pesquisa na rede mundial de computadores:"Aroldo Pedrosa quase explode de brasilidade no texto Uma Odisséia nos Trópicos." (Márcia Corrêa, em http://www.correaneto.com.br/colunas/vanguarda.htm) De posse da última edição de sua revista Vanguarda Cultural, ele a mostrava para quem lhe desse uma atenção mais calorosa, como eu, que me tornei seu mais entusiasta divulgador, apresentando-o a todos que conhecia.

Liberalmente, correu o risco de emprestar a este ilustre desconhecido, seu gravador com entrevista de Fagner e Célio Turino.Em breve, ele colocará parte do que produz na rede, para que o Brasil, do qual ele é um dos mais legítimos representante possa conhecer.Quem dera ainda viva para ver o Brasil que explode em pessoas como Aroldo Pedrosa, Célio Turino, Chico Simões, Mãe Lúcia, Deputado Federal José Aparecido. E em tantos outros menos conhecidos como o simpatissímo Murcego e sua mulher Emília Brosig, de Pirenópolis-GO.

Como o Brasil que explode em Geraldo Magela e Sília Moam, de Porto Alegre. Em Pedro Jatobá, de Recife-PE, coordenador do sítio www.Iteia.org.br, onde meus textos foram acolhidos. Que explode como um relâmpago registrando nossa odisséias nas imagens do fotógrafo Charles Brait.
Como em Gabriel e Bruno Monteiro de Tauá, no Ceará de meus pais, a primeira cidade digital do país, que viajam pelo estado, projetando filmes gratuitamente para a população. E em tantos outros que me constrange não tê-los citado e que tecem um outro país, dentro de si, e o transbordam diariamente em suas localidades, embriangando-se mutuamente de nossa cultura em eventos como este.Mas não sonho com Brasil dos padres que trancaram os índios e outros que faziam o cortejo da Teia, no interior da Catedral de Brasília. Visavam impedir a entrada de mais desnudos, bem como dos que praticam a religião de raiz africana.É até como se aquele templo não tivesse sido construído para todas as religiões o utilizarem. É como se a Igreja Católica, Apostólica e Romana não tivesse, mais uma vez, abusado de seu poder, invadindo-o e dele tomando posse. É como se os papistas também não nos tivessem imposto valores alienígenas, escravizando-nos, torturando-nos, assassinando-nos ou consentindo na exploração de grande parte de nós, negros e índios, como se gente não fôssemos.

É como se a ICAR não tivesse patrocinado a Ditadura Militar de 1964, através da Marcha com Deus, sem nenhuma sombra de dúvidas, o das trevas. É como se a ICAR não preferisse o aborto social ao planejamento familiar, com uso de métodos contraceptivos. É como se a ICAR não fizesse o bem com uma mão e o mal, com outra!
Autor:

Heitor Reis é um adolescente meso-centenário ou um centenário meso-adolescente. Engenheiro civil, militante do movimento pela democratização da comunicação e em defesa dos Direitos Humanos, membro do Conselho Consultor da CMQV - Câmara Multidisciplinar de Qualidade de Vida (www.cmqv.org) e articulista. Nenhum direito autoral reservado: Esquerdos autorais ("Copyleft"). Contatos: (31) 3243 6286 - heitorreis@gmail.com - 15/11/2008.

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