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segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Muita arte, samba e carnaval no 10º Reveillon do Abreu

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Nesse sábado, dia 27 de dezembro, portanto, último sábado do ano de 2008, estive junto de diversos amigos participando do “10º Reveillon do Bar do Abreu”. Fomos muito bem recepcionados pelos proprietários do Abreu, Zé Ronaldo e Marquinho, que não desapontaram os seus clientes com uma cerveja bem gelada e variados tira-gostos, parafraseando meu amigo advogado Ronaldo Serra.

Momentos pra lá de agradáveis passamos em um dos Bares de maior tradição do município sede do Estado do Amapá. Momentos que ficarão com certeza guardados na memória de todos que estiveram presente.

Nesse dia passaram pelo palco artistas e músicos como Jorge Mautner, que mesmo com uma das pernas fraturada encantou a todos com o seu violino e sua música ousada e irreverente. Assim como, os irmãos “Meio Dia” e Meia Noite”, interprete e mestre de bateria, ambos acompanhados pela bateria nota 10 da Escola de Samba Império do Povo do município de Santana, levaram madrugada adentro muita música para divertimento e alegria de todos os amantes de um bom samba.


Muita gente bonita, bacana e elegante marcou presença. Muito bom e legal mesmo!!!

Um feliz 2009 a todos!!!
Confiram um pouco desse dia pelas fotos que tirei por ocasião do evento:

























terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Cinema na Baixada!



Considerada uma das áreas de baixadas de maior densidade demográfica do Estado do Amapá, a Baixada do Ambrósio, localizada na Área Portuária do Município de Santana, onde se estima que nela residam mais de quatro mil pessoas, recebeu no último final de semana, por meio da Casa Brasil Unidade Santana o Projeto Cinema BR em Movimento, o qual tem por objetivo colaborar com a reversão dos indicadores negativos de exclusão cultural observados nas áreas de distribuição e acesso da população brasileira aos seus bens audiovisuais.

Para quem conhece a Baixada do Ambrósio, sabe dos vários problemas que os moradores têm que enfrentar no seu dia-a-dia, violência, criminalidade, tráfico de drogas, prostituição infantil e carências de serviços públicos de toda ordem, tais como: falta de água tratada, Luz elétrica, recolhimento de lixo inexistente, saneamento básico se quer existe, e o que é pior, não existe espaços para o desenvolvimento de cultura e lazer.

Podemos dizer que a baixada do Ambrósio é uma espécie de “cidade-clandestina” convivendo paralelamente dentro da cidade oficial sede do município. Considero que o poder público estadual e municipal tem uma enorme divida social para com os seus moradores, pois lá o cidadão está totalmente abandonado, desassistido, não tem acesso a vários serviços públicos básicos e essenciais, mesmo morando no segundo maior município do Estado do Amapá, em pleno século 21, isso é inadmissível.

Por isso, considero importante o trabalho humilde que os bolsistas da Casa Brasil Unidade Santana, por meio do Ponto de Cultura Materializando Sonhos/Videoteca Itinerante estão desenvolvendo dentro da baixada com a exibição de filmes para as crianças e jovens que lá moram. A importância que esse trabalho tem para essas crianças é fundamental para que os mesmos saiam da condição de excluídos dos bens cultural-audiovisuais.
Mas não é só isso, essa iniciativa pode se converter numa importante ferramenta contra o risco social que essas crianças e adolescentes estão expostos por consequência dessa exclusão social desassistida.


Vejo que a importância dessa iniciativa, está na promoção de uma espécie de reparação social – utilizando um termo muito comum no movimento social brasileiro hoje – que diz respeito a inclusão social desses cidadãos. Está ainda, numa possível conscientização por parte da sociedade como um todo, bem como, ela pode chamar a atenção do poder público para os aspectos excludentes que essas pessoas vivenciam no seu quotidiano. Buscando assim, construir de fato uma forma de resgate do exercício pleno da cidadania.


Muitas vezes, os problemas da violência e criminalidade que essas crianças e adolescentes estão expostos, tem como fatores de risco a ausência de conhecimento e informação, que vai criar uma espécie de invisibilidade humana, o que torna tênue a existência da vida, tornando por vez descartáveis a vida humana.


Como a cultura tem sido, historicamente, um importante instrumento de reprodução de conhecimento e informação, acredito que por meio da arte do cinema, iniciativas dessa natureza podem contribuir para a formação de crianças e adolescentes mais humanos, pois, essa arte de forma lúdica e crítica pode aguçar a força do espírito humano que existe dentro de cada um, contra a violação dos direitos humanos e principalmente contra toda e qualquer forma de injustiças sociais. Podendo com isso, torná-los futuros catalisadores de movimentos revolucionários, lutas, resistências, mobilizações de toda comunidade para uma mudança social, com o objetivo da construção de um caminho que seja libertário e que garanta no presente e no futuro a melhoria da qualidade de vida para todos que lá habitam.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Uma homenagem aos “adoráveis malditos” da música brasileira.

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O cantor e compositor Eduardo Rangel e o maestro Joaquim França, prestam um tributo aos cantores e compositores Torquato Neto e Sérgio Sampaio. Por meio de um show intitulado “ADORÁVEIS MALDITOS”, os mesmos homenageiam esses dois compositores da nossa MPB, os quais tiveram trajetórias trágicas e polêmicas, mas que nos deixaram uma obra extremamente rica e original.


Eduardo Rangel, cantor e compositor brasiliense é acompanhado pelo pianista e arranjador Joaquim França, que é amapaense, apresentam um passeio pelas obras desses dois “adoráveis malditos”. Dentre o repertório das músicas de Sérgio Sampaio, estão algumas como: Tem que acontecer, Meu Pobre Blues, Faixa Seis, Em Nome de Deus, além do conhecido sucesso “Eu Quero é Botar Meu Bloco na Rua”; e de Torquato Neto, estão algumas como: Mamãe Coragem, Louvação, Let’s Play That, Três da Madrugada e Pra Dizer Adeus, dentre outras. O referido show foi lançado em Brasília, nos dias 21 e 22 de agosto de 2008, no Café Cultural do Teatro da Caixa Econômica.


No referido espetáculo, os músicos apresentam ainda, algumas curiosidades sobre a vida dos homenageados, tais como a origem da música “Cajuína”, que Caetano Veloso compôs para o pai de Torquato, pouco depois do velório do poeta. Quem não lembra dela: “Existirmos, a que será que se destina /… Vi que és um homem lindo e que se acaso a sina / do menino infeliz não se nos ilumina…”. E, o restante do poema de Torquato “Go Back”, que teve trecho musicado pelos ‘Titãs’: “Você me chama / Eu quero ir pro cinema / Você reclama …”, lembram!

Torquato Neto viveu apenas até os 28 anos, morreu em 10 de novembro de 1972, suas canções influenciaram músicos como: Gilberto Gil, Caetano, Jards Macalé, Luiz Melodia e Edu Lobo dentre outros, os quais já musicaram muitos de seus poemas. Sérgio Sampaio morreu em 15 de maio de 1994, aos 47 anos, sobre ele, Raul Seixas, seu grande amigo e parceiro no disco “Sociedade da Grã-Ordem Kavernista”, comentava que perto de Sergio se sentia o mais careta das criaturas. Ainda hoje ambos continuam a influenciar diversos artistas da MPB, tendo sido gravados por Zizi Possi, João Bosco, Elba Ramalho, Gal Costa, Nana Caymmi, Eduardo Dusek e por muitos outros.

Sobre uma possível apresentação desse show em nosso Estado, conversações já existem com o produtor cultural Aroldo Pedrosa e o coordenador da Casa Brasil, para que em março de 2009, Eduardo Rangel e Joaquim França, possam estar nos brindando com esse espetáculo no palco externo da Casa Brasil Unidade Santana. A idéia segundo os dois, é fazer um grande show de homenagem ao Movimento Tropicalista, o qual Aroldo e tantos outros músicos amapaenses já têm todinho montado. Vamos unir num palco só, os amapaenses amantes do tropicalismo e os dois “adoráveis malditos” por meio de Rangel e Joaquim, disse Aroldo. É só esperar para conferir.

Mas, quem foi esses dois compositores a quem os dois músicos chamam de “adoráveis malditos”? Conheçam um pouco mais dos dois num resumo de suas biografias abaixo:

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Torquato Neto, nasceu em Teresina, Piauí, em 09 de novembro de 1944, filho de um promotor público e de uma professora primária, estudou em Salvador, no mesmo colégio de Gilberto Gil, de quem se aproximou aos 17 anos nas rodas artísticas de Salvador, onde conheceu também os irmãos Caetano Veloso e Maria Bethânia. Mais tarde, em 1962, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde fez alguns anos de faculdade de jornalismo, sem se formar.


No entanto, exerceu a profissão de jornalista em diversos periódicos, como o Correio da Manhã (no suplemento Plug), O Sol (suplemento do Jornal dos Sports) e Última Hora, onde nos anos de 1971 e 72 escreveu sua badalada coluna Geléia Geral, em que defendia as manifestações artísticas de vanguarda na música, artes plásticas, cinema, poesia etc. Fundou também jornais alternativos, o Presença e o Navilouca, que só teve um número mas fez história.

Em 1968, com o AI-5 e o exílio dos amigos e parceiros Gil e Caetano (além de outros emigrados), viajou pela Europa e Estados Unidos com a mulher Ana Maria, morando algum tempo em Londres. De volta ao Brasil, no início dos anos 70, ligou-se à poesia marginal e aos ícones do cinema marginal, Julio Bressane, Rogério Sganzerla e Ivan Cardoso. Também era amigo dos poetas concretistas, Décio Pignatari, os irmãos Augusto e Haroldo de Campos, e do artista plástico Hélio Oiticica. É considerado um dos vértices do movimento tropicalista, ao lado de Gil, Caetano e Capinam.

Entre suas parcerias mais famosas estão Louvação (com Gil), Pra Dizer Adeus e Lua Nova (com Edu Lobo), Let’s Play That (com Jards Macalé), Geléia Geral (com Gil), Mamãe Coragem (com Caetano). Participou da famosa foto da capa do disco Tropicália ou Panis Et Circensis, em que estão incluídos suas músicas Mamãe Coragem e Geléia Geral. Seu suicídio, um dia depois de seu 28º aniversário, provocou espanto. Torquato voltou de uma festa com a mulher — que foi dormir —, trancou-se no banheiro e ligou o gás, sendo encontrado morto no dia seguinte pela empregada.



Deixou um bilhete de despedida que dizia: “Tenho saudade, como os cariocas, do dia em que sentia e achava que era dia de cego. De modo que fico sossegado por aqui mesmo, enquanto durar. Pra mim, chega! Não sacudam demais o Thiago, que ele pode acordar”. Thiago era o filho de três anos de idade. Artigos da coluna Geléia Geral e poesias inéditas foram reunidos no livro “Os Últimos Dias de Paupéria”, organizado por Waly Salomão e a viúva Ana Maria em 1973. Além disso, o cineasta Ivan Cardoso produziu o documentário Torquato Neto, o Anjo Torto da Tropicália. Os Titãs musicaram seu poema Go Back, que deu nome ao disco da banda de 1988 (Biografia TorquatoNeto/cliquemusic).



Sergio Sampaio, capixaba, era filho de um fabricante de tamanco e maestro com uma dona de casa, nasceu em 13 de abril de 1947, em Cachoeiro do Itapemirim (Espírito Santos). Cresceu cercado de partituras e instrumentos musicais. Dono de uma bela voz, logo começou a trabalhar como locutor nas rádios locais e descobriu seus primeiros ídolos, Orlando Silva, Nélson Gonçalves e Sílvio Caldas. Seu destino era o Rio de Janeiro, onde trabalhou de dia como radialista e à noite como cantor de bar. A boemia corria solta e ele não pensava duas vezes para trocar um compromisso de trabalho por uma noitada.

Sampaio viveu momentos dramáticos. De acordo com a biografia do cantor intitulada Eu Quero é Botar Meu Bloco na Rua, de Rodrigo Moreira, passou a dividir quartos de pensão com bandidos e toda sorte de malandros. Dormiu na rua, perambulou por bares em busca de comida e bebida. “Nessas condições você torce para que haja um velório na casa de um conhecido só para ter um lugar onde passar a noite”, palavras do próprio Sérgio Sampaio. Quem o salvou da lama foi um produtor da gravadora CBS, o Raul Seixas.


Raul Seixas adorou as composições de Sampaio e o levou para morar em sua casa, além de apoiar a gravação do primeiro compacto Côco Verde e Ana Juan. A veia rocker de Raul com as influências brazucas e contestadoras de Sérgio rendeu um disco antológico em 71: o transgressor LP “Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das Dez. Era o tempo dos festivais e em 72 Sérgio Sampaio deu o passo definitivo na sua vida com a marcha-rancho Eu Que é Botar Meu Bloco na Rua, que por sinal não venceu a disputa.

O mesmo artista que passou fome, de repente se viu com uma bolada, oriunda da venda de 500 mil cópias. Mas foi com essa mesma grana que se afundou de vez. Bebia e cheirava numa velocidade que até o parceiro Raul Seixas se impressionava. O próprio disse que perto de Sampaio se sentia a mais careta das criaturas. Tinha uns rompantes a la Tim Maia, sumia e não aparecia nos compromissos.


Lançou os LPs Eu Quero é Botar Meu Bloco na Rua, em 73 e Tem que Acontecer, em 76. A ultima tentativa de voltar à cena foi em 82, com o disco Sinceramente. “Sampaio teve sua passagem por Brasília, quando se apaixonou pela cidade e chegou a compor uma música em homenagem a cidade”. Alcoólatra e tuberculoso, foi pra Bahia tentar colocar a vida nos eixos. Em 94 a pancreatite o tirou de cena de vez. (Dossiê Sérgio Sampaio/Rádio Pelo Mundo).
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Sobre os músicos que prestam a homenagem:

Eduardo Rangel - Ano passado a Globo Sat/Canal Brasil selecionou o trabalho de Eduardo Rangel para representar Brasília no programa “Destino Brasil Música - um outro som”, que apresenta os artistas em evidência de doze capitais brasileiras. Cantor e compositor, Rangel tem dois CDs gravados: Pirata de Mim, gravado ao vivo no “Mistura Fina”, no Rio de Janeiro; e Eduardo Rangel & Orquestra Filarmônica de Brasília, gravado ao vivo na “Sala Villa Lobos do Teatro Nacional”, em Brasília. Rangel tem composições gravadas por Edson Cordeiro, Renata Arruda, Antenor Bogea, Célia Rabelo, Marcio Faraco, Indiana Nomma, Célia Porto e Suzana Maris entre outros.

Maestro Joaquim França - Arranjador e regente do CD “Eduardo Rangel & Orquestra Filarmônica de Brasília”, Joaquim França foi Maestro Assistente da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional em 2005 e 2006, e esteve à frente da Orquestra Filarmônica de Brasília entre 1993 e 2007. O Maestro já regeu acompanhando nomes como Francis Hime, Edson Cordeiro, Xangai, Elomar, Rosa Passos e a grande diva do canto lírico brasileiro, Niza Tank. Figurou entre os cinco melhores arranjadores do Concurso Nacional de Arranjos da Secretaria de Cultura de SP e gravou para CD e TV a trilha sonora do filme “Quando Fui Morto Em Cuba” regendo a Orquestra Sinfônica de MG. É pianista, compositor, bacharel em regência e licenciado em Música pela UNB.

Produção - Eduardo Rangel
E-mail: contato@eduardorangel.com.br
Site: www.eduardorangel.com.br

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Edricy França, um jovem talento em ascensão!!!

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Sempre gostei de charges, gosto da forma incrível, lúdica e bem humorada que elas contam a realidade de nosso quotidiano. Talvez por ter sido uma criança que sempre gostei de desenhar, desenhava bem por sinal, hoje perdi no tempo esse dom, ou ele ainda esteja cá dentro de mim, só esperando o momento certo de retomar, não sei..., deixa para o Edricy França esse dom, ele sim me cativou com o dom de sua arte de desenhar.

Desde que ele e o seu amigo “Salu”, a convite meu, grafitaram - ou melhor, poetizaram - uma belíssima pintura no rol de entrada da Casa Brasil Unidade Santana, passei a admirar e acompanhar o trabalho desse mais novo talento amapaense das artes visuais que se aprimora a cada dia que passa.

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Encontrei com o Edricy, por ocasião da realização do Festival Quebramar de Música Independente, conversamos um pouco e demonstrei interesse em fazer uma matéria sobre o seu trabalho e publicar nesse humilde blog, especialmente o trabalho dele como chargista. Ele topou, portanto, é o q
ue passo a socializar agora com todos. Segundo Edricy, o seu interesse pela charge começou para valer quando passou pela redação do Jornal Folha do Amapá, foi uma experiência fantástica para o seu aprimoramento como chargista, pois, foi lá que descobriu a importância das artes visuais (caricatura) para a formação e aprimoramento desse seu dom pelas artes gráficas.


Para ele, foi muito interessante trabalhar com charge, incrível, esse trabalho lhe favoreceu em muito fazer relações e conexões das situações mais corriqueiras do quotidiano social e político da sociedade amapaense, situações que antes não imaginava que existissem ou acontecessem em nosso estado, ou seja, histórias de nosso quotidiano que aconteciam e antes passavam despercebidas, começaram a todo o momento surgir de forma clara.


A parti de então, veio à politização, essa forma de arte passou a ser para ele um meio de denunciar a ordem social que considera injusta, um manifesto e um protesto em favor dos oprimidos. Portanto, possibilitando a ele, contar por meio da charge uma realidade mais crítica de nossa sociedade, foi uma experiência inesquecível e fascinante, comentou.
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Edricy, além de produzir charge, também desenvolve trabalhos artísticos com obras que passam pelos mais variados estilos do Surrealismo, onde o artista por meio da arte deve buscar se libertar das exigências da lógica e da razão e ir além da consciência quotidiana, expressando o inconsciente e os sonhos.

Humor, sonho e a contra-lógica são recursos a serem utilizados para libertar o homem da existência utilitária, onde a nova ordem, supõe as idéias de bom gosto e o decoro devem ser subvertidos.


Outro estilo que Edricy desenvolve é o do Hiperrealismo, escola americana que teve início no final dos anos 60, estilo que presa pelo impacto de propor um desenho mais real que uma fotografia, bem como pelo nu artístico, onde sua temática busca o erótico e o sensual urbano e tudo o que o cerca.
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Edricy utiliza técnicas que vão desde o grafit a mais nova tendência da Aerografia, uma das técnicas mais admiradas na arte da ilustração, onde é utilizado um instrumento chamado aerógrafo (Airbrush em inglês), instrumento esse que é conectado a um compressor de ar, executa-se pinturas através da pressão do ar, criando jatos de tintas.
Técnica essa utilizada na construção da arte no rol de entrada da Casa Brasil Unidade Santana (foto ao lado).
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Quem quiser conhecer melhor alguns trabalhos de Edricy França, pode encontrar em exposição na Casa do Artesão, ao lado do Forte São José de Macapá-Amapá, ou contratar os trabalhos dele é só entrar em contato pelo fone: 96 81163013.
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Em homenagem a arte desse chargista, estou ilustrando essa matéria com três de suas caricaturas. Para tanto, faço uma enquete aos leitores desse blog, se são capaz de dizer quem são os caricaturados aqui postados, quem acertar concorre a um presente surpresa de Natal desse blog. Para concorrer é só postarem os palpites na caixa de comentários ou na caixa de recados na barra lateral ao lado, colocando seu nome, endereço e telefone para contato.
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sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Karl Marx nasceu no ano de 1990 e vive em Serra Talhada, município do sertão pernambucano. Ator e dançarino, é irmão de Sandino Lamarca.


Karl Marx faz o papel de Lampião nas apresentações do Grupo

Os dois fazem parte do Grupo de Xaxado Cabras de Lampião, uma das muitas atividades desenvolvidas pela Fundação Cultural Cabras de Lampião, fundada em 1995 e idealizada por seu pai, Anildomá Willams de Souza — pesquisador, escritor do cangaço e "marxista por convicção" — por sua mãe, Cleonice Maria, pesquisadora da cultura regional e professora de danças populares, além do pesquisador Gilvan Santos, entre outros. Karl Marx sempre participou de atividades culturais, já que a cultura e a arte sempre estiveram presentes na sua casa. Começou logo cedo a dançar e fazer teatro. No grupo Cabras de Lampião aprimorou a sua técnica, já que todos os integrantes participam de oficinas de interpretação, expressão corporal e danças populares.

— Claro que o nosso espetáculo é original, de raiz, mas não podemos perder de vista a valorização técnica, estética e artística — diz Karl Marx.

O grupo Cabras de Lampião reúne pessoas nascidas em Serra Talhada, a antiga Villa Bella, onde nasceu Virgulino Ferreira da Silva, que entrou para a história com o apelido de Lampião.

— Nasci, fui criança e adolescente ouvindo histórias de antigos cangaceiros e de volantes (nome dado aos policiais que se moviam de cidade em cidade à procura de cangaceiros), me envolvi naquelas aventuras de Lampião, na sua coragem em desafiar os coronéis e fazendeiros, saqueando vilas e cidades, se autodenominando "governador do sertão", fazendo poesias, dançando xaxado, tocando sanfona e violão e, mesmo com pouco estudo e nenhuma noção ideológica, dizendo que "homem nenhum nasceu pra ser pisado" — diz e emenda.



— A região sertaneja costuma homenagear tudo quanto é coronel, os piores facínoras, que combateram nossos avós, que expulsaram os índios desta parte do Brasil, e que hoje são nomes de avenidas, estátuas em praças, nomes de escolas e até de cidades. E Lampião com sua gente, os que desafiaram a estrutura reacionária do poder, não merecem serem lembrados? Merecem! — afirma — Os descendentes dos coronéis não vão fazer isto. Eles fazem de tudo para imortalizar seus pais e avós, mas nós, descendentes dos que foram massacrados, não podemos deixar que tudo se perca nas brumas do tempo, temos que dizer ao mundo que no passado houve luta, se espelhar na coragem de Lampião, de Antonio Conselheiro, de Zumbi dos Palmares, Corisco e muitos outros, para lutarmos hoje, sem medo, com a história na mão. Foi agarrado nesse argumento que nasceu esse movimento, com um punhado de artistas, para resgatar e manter nossa história — acentua Karl Marx.


Anildomá de Souza reforça as palavras do filho, lembrando que:


— Em Serra Talhada só havia homenagens para os membros das oligarquias, os coronéis, os grandes fazendeiros, empresários e membros dessas dinastias. Então resolvemos homenagear um filho da terra e gente do povo. Além disso, apesar de Lampião ter nascido aqui, notamos que não se falava mais dele, as oligarquias faziam questão de apagar a sua história. Decidimos então recomeçar o debate sobre o cangaço e mostrar que ele não é apenas folclore, pois o que motivou o cangaço ainda está presente na vida do povo: é a seca, a exploração do latifúndio, a concentração de terra e das riquezas e os currais eleitorais que sustentam essa exploração.


Anildomá acrescenta:

— Engana-se quem pensar que os coronéis da política são coisas do passado. Uma prova está no resultado das eleições do dia 5 de outubro, quando a maioria dos prefeitos eleitos na região carrega nos sobrenomes as linhagens dos antigos coronéis, são membros das mesmas dinastias. Essas oligarquias que geraram o cangaço ainda estão presentes na vida do povo sertanejo, ainda são muito fortes e não agem de forma muito diferente do que faziam naquele período. Por isso resolvemos abrir esse debate contras as injustiças sociais à luz do cangaço, esse é o nosso principal propósito, sem perder de vista a cultura popular, as tradições, a literatura, a música, a dança e todo legado dos cangaceiros.


Acervo popular

Antes mesmo de começar a estudar a cultura do cangaço, Karl Marx diz que a sua família conheceu alguns cangaceiros e volantes, além de pessoas que testemunharam episódios da época.


— Conhecemos os cangaceiros Sila, Candeeiro, Zabelê, Cajarana, Gitirana, e pessoas que combateram como o tenente Davi Jurubeba, João Gomes de Lira e alguns outros. Temos um razoável acervo com depoimentos em vídeo e DVD de mais de trinta cangaceiros, documentários, filmes, livros, cordéis, etc.


Este acervo que resgata a memória de um período histórico que contribuiu para a construção da identidade do povo pernambucano, encontra-se no Centro de Estudos e Pesquisa do Cangaço — EPEC, também criado pela Fundação Cultural Cabras de Lampião. Boa parte do material foi colecionado por Anildomá que começou a nutrir paixão pelo tema ainda menino.


— Desde pequeno coleciono livros, documentos, tudo que pudesse encontrar sobre aquela época, quando o banditismo social era uma forma de reação à miséria e repressão dos latifundiários.


A Fundação Cultural Cabras de Lampião é responsável também pela criação e produção de eventos culturais, como as diversas mostras de Teatro; a Celebração do Cangaço — um tributo a Virgulino que desde o ano de 1994 é realizado no último domingo de julho; apresentações artísticas regionais conhecidas como No Terreiro da Fazenda; O Julgamento de Lampião — o que não aconteceu no século XX e Encontro Nordestino de Xaxado, evento anual realizado sempre no primeiro final de semana de junho; também criou e mantém a Escola de Xaxado Virgulino Ferreira; coordena o Programa de Passeio Turístico Ecológico "Nas Pegadas de Lampião"; criou, no ano de 2001, e administra o Museu do Cangaço, de Serra Talhada, no Sítio Passagem das Pedras, onde nasceu Lampião e reestruturado pelo Programa BNB de Cultura / 2006; criou, em 2007, e administra o Museu do Cangaço/Centro de Estudos e Pesquisas do Cangaço (CEPEC); foi contemplada com o "Prêmio Culturas Populares — Maestro Duda 100 Anos de Frevo", pelo MINC, em 2007; foi transformada em Ponto de Cultura Artes do Cangaço — Programa Cultura Viva / Ministério da Cultura, desde janeiro de 2008; participou da programação da 2ª Semana Nacional de Museus, pelo IPHAN/MINC, em maio/2008.

O reconhecimento pelo trabalho já resultou em mostras, documentários e especiais para TV, a exemplo dos programas Identidade Brasileira, pelo Jornal Nacional (Rede Globo); Clip Cangaceiros, produção Provídeo Natal, direção Tony Maciel; Lampião, uma história de amor e sangue. Globo News, 2006; Matéria/documentário Casa de Lampião e Xaxado, TV Asa Branca/Rede Globo; Lampião — Diário Repórter, da TV Diário; Lampião, Mort ou Vif da TV Hibou Production — TV Rennes — França em 2006; A Moda no Cangaço, produção pernambucana; Alpercata de Rabicho, produção e direção de Petrônio Lorena; I Encontro Nordestino de Xaxado. Especial no Globo Comunidade; Cangaceiros invadem cidades, especial para TV Senac (São Paulo — SP); O Rei do Cangaço, especial para TV Cultura (Rio de Janeiro); A Chegada de Lampião em Olinda, especial para TV Guararapes. O Rei do Cangaço, especial para TV Pernambuco; Diversas matérias e especiais para TV Asa Branca (Rede Globo — Caruaru) e TV Grande Rio (Rede Globo, Petrolina) e o documentário da Rede Globo de Televisão — Regional TV Asa Branca: Virgolino: do Homem ao Mito — 70 Anos da Morte de Lampião.

— Essa valorização de nossas atividades — analisa Karl Marx — é fruto do papel histórico do próprio cangaço. Nenhum outro movimento no Brasil tem a força cultural do cangaço. Temos roupa e indumentária próprias, dança e música próprias, gastronomia, linguagem, expressões, o ambiente é próprio, e por aí vai. Quando lutamos em defesa da cultura do cangaço, não é para falarmos de folclore como uma brincadeira para agosto, mês do folclore, falamos do cangaço denunciando que as feridas sociais que geraram as revoltas sociais no final do Século XIX são as mesmas que ainda hoje, em pleno Século XXI, continuam ardendo, supurando, doendo. É preciso restaurar a história de Lampião na ótica social. Debater o cangaço é discutir nossa identidade cultural, a seca, a falta de terra para quem nela trabalha.


— A situação atual do povo de Serra Talhada não é muito diferente da época de Lampião. Um exemplo são os retirantes que antes fugiam da seca e iam para o Sudeste tentar a sorte e buscar meios de sobrevivência. Hoje, na época da safra da cana-de-açúcar no Sul e Sudeste, diariamente saem ônibus lotados de pessoas que vão trabalhar no corte da cana, e todos sabemos que em situação de escravidão. Ou seja, é mão-de-obra escrava que continua sendo gerada pela concentração de terra e pelo latifúndio. Por isso fortalecemos a identidade cultural do nosso povo para chegarmos à transformação social, que é urgente — completa Anildomá.


Resistência cultural
Quanto à cultura hegemônica e do interesse das classes dominantes e do imperialismo propagada através dos meios de comunicação de massa, Karl Marx diz que sua predominância é um crime contra o povo.


— Essa cultura que aliena e que não diz coisa com coisa, que explora a mulher, a vulgaridade, as deficiências, são altamente prejudiciais ao povo brasileiro. Admiramos as outras culturas — cultura, no sentido verdadeiro — mas primamos pela nossa. É claro que os capitalistas da indústria fonográfica exploram e enganam as massas com uma música vulgar, que impede de se pensar, que afasta da realidade. Os meios de comunicação, em geral, estão a serviço da classe dominante. O pior é que não é um problema de uma determinada região do Brasil, a crise cultural é geral. Porém, não podemos esquecer dos focos de resistência, que se proliferam em cada cidade.

Aqui em Serra Talhada fomos nós quem criamos o slogan "capital do Xaxado" e a população assumiu, por que vêem nisso a cara dos cangaceiros, que eram gente do povo. Provocamos um debate acirrado. A elite do sertão — descendentes dos antigos coronéis — continua a estalar o chicote, tentando esconder o nome do Comandante das Caatingas, dizendo que estamos fazendo apologia ao crime e ao banditismo, mas conseguimos derrubar mourões e eles são obrigados a engolir nosso trabalho quando anunciamos, em desafio, dizendo "Lampião é o filho mais ilustre de Serra Talhada". Eles querem que seja o deputado Inocêncio Oliveira! Ficam irados conosco! E ainda provocamos com mais um jargão que soa como um berrante no juízo deles, que diz assim: "quem acha ser loucura investir em cultura, é por que não sabe o preço da ignorância". Aqui em Pernambuco existem vários fóruns de debates acerca da cultura, e isso já é um sinal de esperança.

Mas isso não basta, diz Marx:

— É necessário agir, é urgente a criação de políticas públicas para cultura no município, no estado, é preciso começar a debater nas salas de aula, nos grupos de jovens, nos sindicatos, nas associações de amigos, nos assentamentos dos trabalhadores sem-terra, a cultura deve estar em todo lugar, o tempo todo. Costumamos dizer por aí que a cultura jamais morre porque é povo. Ela renasce a cada ação e atitude do homem — e finaliza:

— Considero fundamental o papel da cultura popular para fortalecer o conhecimento da história e a transformação da sociedade. O nosso trabalho é fazer uma análise crítica do presente tendo o passado como referência, além de trabalhar com a identidade cultural como barreira de defesa contra o imediatismo que o imperialismo utiliza para impor uma "cultura" de vulgaridades. É contra essa falsa cultura de modismos que lutamos. É também contra a apresentação do sertanejo de forma caricatural e deformada, como vemos nesses meios de comunicação que fazem o jogo do imperialismo.

Distante 412 km da capital, com uma população que tem origem entre os camponeses, Serra Talhada, além da pressão das metrópoles, sofre com a opressão das velhas oligarquias latifundiárias que se eternizam no poder e se utilizam do chicote, em todas as formas como ele se apresenta, para oprimir o povo. É nesse cenário que a Fundação Cultural Cabras de Lampião faz prevalecer um legado de muitas gerações, com raízes fortes e profundas. Através da música, das vestimentas, da dança, da linguagem, da gastronomia e dos gestos usados nas suas apresentações, a família comunista e seus companheiros prestam um inestimável papel a todo o povo brasileiro, que resiste e avança, apesar de tantas dificuldades e dos velhos e novos coronéis.
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Matéria Publicada no Jornal "A Nova Democracia", por Paulo Gonçalves.
Contatos com o grupo pela internet: http://www.cabrasdelampiao.com.br/

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Cântico dos Cânticos

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Defino-me como católico do IBGE, que é aquele aferido pelo famoso instituto de pesquisas, quando mede o tamanho das religiões no País.

Não costumo freqüentar missas, novenas, etc. Mas a pedido de minha mãe, passei a ler a Bíblia nas suas mais variadas versões, traduções e explicações.

E falando de tais leituras com um sociólogo amapaense, Jocivaldo França, num bar do Aturiá, ele me dizia que o seu Trabalho de Conclusão de Curso foi sobre a “História do Erotismo na Humanidade”.

Conversamos, então bastante sobre o assunto, sempre lembrando que a Igreja Católica tratava antigamente (ou atualmente?) tudo o que tinha a ver com o comportamento sexual como grande perigo mortal.

Falar de sexo era falar de tentação, pecado mortal a condenar as pessoas ao “fogo do inferno”. Peca-se, não apenas por ações, mas omissões, pensamento e desejos.

Muitos chegaram a autocastração, para se verem livres dos pecados e do seu sexo.

Meu companheiro de bar, o sociólogo, é daqueles que afirmam que o principal órgão sexual é o cérebro, não os órgãos genitais.

Comecei a lembrar dessa conversa quando, manuseando o Velho Testamento, deparei-me com o livro bíblico Cântico dos Cânticos, que é o mais belo dos cânticos composto por Salomão.

“É um livro que canta a sexualidade humana sem tabus em toda a sua musculatura erótica, apaixonada e solidária, nas suas tendências hétero e homo, sem pornografia”, definia Jocivaldo (Jojoca), ingerindo um copo de cerveja.

E eu digo: o poema não canta o amor entre um homem e uma mulher unidos pelo casamento, mas o amor entre um homem e uma mulher simplesmente:

“Beija-me com teus doces lábios, que as tuas carícias são mais deliciosas que o vinho; o som de teu nome é agradável perfume, por isso as mulheres gostam de ti. Leva-me contigo! Vamos depressa! Leva-me para os teus aposentos, ó meu rei, vamos alegrar-nos eu e tu e ser felizes. Celebremos o teu amor mais suave do que o vinho. Com razão toda gente gosta de ti”
Nas minhas pesquisas, cheguei a uma triste conclusão: o Livro Cântico dos Cânticos foi reprimido, silenciado, ignorado, excluído, ou interpretado numa dimensão mística: sem sexo. O que ele cantaria seria o amor de Cristo por sua Igreja quando, na verdade, é um poema espontaneamente humano, sexuado, erótico e liberto, em que é mais a mulher a tomar a iniciativa.

Finalmente, encerando esse despretensioso artigo, digo que hoje estou mais para a moral sexual do Cântico dos Cânticos de Salomão, com a qual Cristo mais se identificou na sua prática libertadora, do que a dos mandamentos de Moisés.

Cristãos do mundo todo, leiam o Cântico dos Cânticos! Uni-vos e amai-vos uns aos outros como Cristo vós amou!

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Wagner Gomes
Advogado
E-mail: wagnergomesadvogado@uol.com.br
Artigo publicado no Jornal Diário do Amapá, em 26/09/2005

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

É,... Recordar é viver!

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Este blogueiro prestigiou no último dia 21 de novembro, no Largo dos Inocentes, atrás da Igreja de São José, o sarau que teve como atração uma apresentação única do saudoso conjunto musical “Os Cometas”.
Conjunto esse que embalou muitos encontros, namoros, paqueras, paixões, romances, casamentos, desencontros, desilusões, infidelidades e separações nos concorridos bailes nos clubes da cidade de Macapá, na década de 70 e 80.
Quem compareceu ao sarau, teve a oportunidade de voltar ao tempo com as belas canções que o conjunto apresentou. O jornalista e cantor Humberto Moreira, juntamente com o contrabaixista “Pinto”, o tecladista “Minhoca” e o saxofonista Espíndola, dentre outros, deram o tom emocionando a todos com interpretações de belas canções que os mesmos tocavam nos bailes no período de existência do conjunto, muita emoção e recordação, principalmente com as canções que suscitaram particularmente os temas de amor. Muitos presentes reviveram a magia do recordar os belos e inesquecíveis momentos de suas vidas.

Um lindo e raro momento que os Cometas proporcionaram a todos, principalmente àqueles que viveram essa bela época. Quantas lembranças brotaram, com certeza lembranças de páginas e páginas de histórias verdadeiras vividas, pedaços de dias que se foram, momentos de vidas alegres e tristes que ficaram para sempre na memória de quem os viveu e, que naquela ocasião reviveram e dividiram com os Cometas essas lembranças. É,... Recordar é viver!, como já dizia a letra da música “Recordar”. Um abraço a todos!!!

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